
A 8 de Novembro de 2007 já
aqui alertávamos para o pesadelo da folha-de-flandres e nessa altura começaram a ser despedidos os precários trabalhadores da Lusosider, recordo que muitos destes precários já tinham alguns anos de casa, esta é uma consequência das
modernas politicas dos governos PS, PSD e o apêndice CDS, mas uma vez mais podemos constatar que o PS se prepara para apresentar um código do trabalho ainda mais gravoso, do que o apresentado por Bagão Félix que já por si era inaceitável, com é habitual o governo do PS dizendo-se de esquerda e com a UGT no bolso aprova sempre leis que prejudicam os interesses dos trabalhadores e beneficiam o grande capital, por isso não é de estranhar as contratações de ex ministros socialistas para as mais diversas áreas pelas grandes empresas, pelos bons serviços prestados ás mesmas, são disso exemplo a
Maria de Belém,
Armando Vara,
Pina Moura e agora o outrora dono do aparelho do PS o grande senhor das obras publicas
Jorge Coelho.
Infelizmente enquanto os senhores do aparelho socialista sobem na vida os trabalhadores portugueses vivem dias muito difíceis,
os despedidos são aos milhares, a eternização do
trabalho precário, os miseraveis salários que levam trabalhadores a terem que recorrer à
mendicidade, com este governo socialista o miserabilismo institucionalizou-se e aqui pela Aldeia de Paio Pires (Seixal) uma empresa como a Lusosider com todas as condições para continuar a produzir e a exportar o bom produto que ali é fabricado prepara-se para proceder a um despedimento colectivo de 65 trabalhadores, esta situação sucede uma vez mais porque os sucessivos governos PS/PSD acharam que Portugal não deveria apostar no seu aparelho produtivo e assim ficam nas mãos dos interesses estrangeiros, porque a CSN empresa brasileira que detém a Lusosider viu os seus
lucros subirem mais de 150%, como tal o problema não é “dinheiro”, trata-se de uma opção da empresa brasileira, estes senhores da CSN
negavam no inicio do ano a possibilidade de existir um despedimento colectivo, dizendo que eram falsas as informações do sindicato dos metalúrgicos.
Para mudar esta situação difícil que atravessa o nosso país, só mudando de politicas e mudando para politicas que defendam os interesses dos trabalhadores e dos mais desfavorecidos, para que isso seja possível, a unidade e a luta dos trabalhadores tem ser reforçada, pois a Lusosider é também um bom exemplo em que as sucessivas cedências de uma boa parte trabalhadores os coloca hoje numa situação mais difícil, mas nada como aprender com os erros e voltar desde já à luta, organizando-se melhor, unindo esforços em torno das vossas justas reivindicações, com confiança, firmeza e com a certeza que com a força e unidade dos trabalhadores é possível mudar de rumo.