quinta-feira, fevereiro 28, 2008

Quando se trata do Valter Lemos é mais fácil





O Secretario de Estado da Educação Valter Lemos a exemplo da restante pandilha do governo, em vez de se preocuparem em encontrar soluções conjuntas com os professores para melhorar o sistema educativo português, andam mais preocupados em denegrir a imagem dos professores junto da opinião pública.

Como se costuma dizer é mais fácil apanhar um mentiroso (Valter) do que um coxo (Lemos), em 2006 dizia o Secretário de Estado Valter Lemos, perderam-se entre 7,5 milhões a 9 milhões de aulas por faltas dos professores e que este número de aulas perdidas justificavam as aulas de substituição, hoje sabemos que os sindicatos exigem e com toda a razão que o governo pague essas aulas de substituição como trabalho extraordinário e o número de aulas de substituição exigidas pelos sindicatos são cerca de 126 mil, isto é bem elucidativo de tudo aquilo que o governo tem feito para denegrir a imagem dos professores, ao mesmo tempo que vai destruindo a escola pública e democrática.

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

So neste Pais e' que uma classe profissional acha que substituir um colega deve ser remunerado como trabalho extraordinario.
Sera' que estes senhores nao se apercebem da pessima imagem que dao de si mesmo quando vem com estas exigencias?
Eu tento educar os meus filhos com sentido de solidariedade e civismo. Eu tento transmitir que o meu bem estar nao pode ser conseguido a custa dos bem estar dos outros.
E depois fico a saber que os professores do meu filho, que sao pagos para ensinar, nao so nao partilham desses valores como professam o contrario. Se um colega falta, os alunos que se lixem, que o problema nao e' deles. Sera' que nao ha' qualquer sentido de responsabilidade nesta gente?
Os Srs. entendem que os Pais tem que pagar duas vezes para que os seus filhos tenham o servico que a Escola/Professores se deveriam obrigar a cumprir. Pagamos ao Professor que nao vai e pagamos ao Professor que o Substitui.
Excelente exemplo.
O Sr. Valer Lemos nao tem que fazer nada em relacao a imagem dos Professores, os Senhores fazem tudo.

3:57 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O senhor Valter Lemos dizia que havia necessidade de recuperar cerca de 7,5 milhões de aulas perdidas por faltas dos professores, sabemos agora que fora dadas cerca de 126 000 aulas de substituição, a diferença é enorme e os números apresentados servem bem para ver como se tenta denegrir a imagem dos professores.

O que me parece aqui, é que mais do que interesse na aula de substituição é o policiamento dos alunos, pois a substituição de um professor de matemática, feita por um de línguas não trará nenhum valor acrescentado para o processo educativo dos jovens, mas deixará descansado o encarregado de educação que depositou o filho na escola e não deixa de ser algo curioso exigir que os professores sejam obrigados a trabalhar de graça, quando um colega seu falta, em nome do civismo e da solidariedade, para isso tenho outro nome, exploração.

4:38 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Trabalhar de graça seria deslocar-se ao seu local de trabalho fora do horario de expediente.
A Escola contrariamente aos que alguns professores insistem em transmitir, não existe para servir os professores. A Escola existe para servir os alunos, as crianças.
E não se resume a ensinar, é todo um conceito onde se deve incluir transferencia de valores, conceitos, experiencias de vida e de enriquecimento cultural.
Eu acho muito triste quando um professor entende que ao substituir um colega em vez de estar a contribuir para esse objectivo, da melhor forma que conseguir, apenas está a policiar os alunos.
Um professor que entende a sua actividade desta forma, vai-me desculpar mas não é professor.
Será talvez funcionário educativo, policia à paisana.
Pode até ter sido Professor um dia, com toda a carga positiva que todos imaginamos e atribuimos a esse estatuto, mas não agora, não hoje, não com essas palavras, não com essa atitude, não com essa postura.
Se ensinar para si é "Policiar" era melhor procurar outra actividade e não envergonhar os seus colegas que ainda vêm nessa actividade uma tarefa nobre e para quem estar com 20 jovens alunos é um privilégio e não um tortura como parece ser para si.

11:51 da tarde  

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