terça-feira, fevereiro 12, 2008

Preço do pão volta a subir entre 10 a15% em Fevereiro e o Mistério do Inquérito Desaparecido.


Quando oiço falar que os preços só sobem 2,1% versão propagandística (mentirosa) do governo, 2,5 versão do INE, mas no dia a dia o que podemos constatar é a subida constante de bens dos quais não podemos abdicar bem acima desses valores, como vem referido no artigo, “leite, carne e massas devem ficar também mais caros por arrasto”, mas sabemos que não são os bens alimentares que têm aumentado bem acima da inflação, também os transportes, a electricidade e as rendas da casa que curiosamente não contam para o cabaz de encargos mensal calculado pelos diversos organismos, quando todos sabemos que esta é a principal despesa da grande maioria dos portugueses e que tem conhecido grande subidas nos últimos tempos, infelizmente é com base nestes dados estatísticos que errados que são “decididos” os aumentos salariais dos trabalhadores, o que tem levado a uma constante perca de poder de compra pelos trabalhadores.

Resta dizer que o Índice de Preços no Consumidor que regista a taxa de inflação do mês anterior se baseia num Inquérito Nacional às Receitas e Despesas Familiares que é realizado pelo INE de 5 em 5 anos, apesar de em 2005 se ter realizado o ultimo inquérito e os seus resultados ainda terem sido divulgados, recordo que estamos em 2008 e é com base num Inquérito Nacional às Receitas e Despesas Familiares de 2000 que são calculadas as taxas de inflação, já lá vão quase oito anos que as taxas são calculadas como base nos consumos familiares de 2000, a quem interessa que os resultados do inquérito realizado em 2005 permaneçam nas catacumbas de um qualquer organismo de desgoverno do PS? Numa altura em que o desgoverno apregoa os benefícios do Simplex, não se conseguiu encontrar maneira de divulgar os resultados de um inquérito que o governo garantiu que seriam divulgados em Setembro de 2006?

Também o PCP fez um requerimento a questionar esta situação já lá vai mais de um ano e o governo continua também sem responder ao Grupo Parlamentar do PCP, que pelo seu deputado Agostinho Lopes, questionou o governo sobre este mistério do Inquérito desaparecido.