O Barreiro é já ali… Só falta a Ponte
“Contudo, no imaginário comum e normal entre nós, quando se fala numa cidade aeroporto, imediatamente se visualiza o aeroporto, as suas infra-estruturas conexas (a plataforma aeroportuária), e toda uma imensa (e apetitosa) urbanização cristalizada em sucessivas coroas em seu redor, congregando aí a habitação, a logística, os escritórios empresariais, a indústria, os hotéis, etc.,.
É baseado no conhecimento razoável do território da AML, em vários estudos e realidades internacionais, e nos objectivos anteriormente referidos para a Região Lisboa, que se considera ser muito negativo aplicar um conceito de cidade aeroportuária centrada mononucleadamente no Novo Aeroporto de Lisboa, que atingisse grandes dimensões, espalhando-se no território adjacente
“O Novo Aeroporto de Lisboa constitui a oportunidade estratégica para reordenar racionalmente o território, regenerando e requalificando os espaços expectantes pós-industriais situados no Barreiro, Seixal, Almada, Setúbal (Mitrena), e, ainda, potenciar verdadeiramente a Plataforma Logística do Poceirão e o Porto de Setúbal, colocando-os ao serviço de uma economia competitiva mas, socialmente equitativa e ambientalmente equilibrada. Igualmente necessário, numa perspectiva metropolitana, é atender ao que acontecerá no polígono Prior-Velho; Sacavém; Camarate.”
Acima temos alguns parágrafos de um artigo de opinião de Demétrio Alves, este artigo vem encontro daquilo que defendo e que deverá ser feito na margem sul, apesar de agora se juntar o Aeroporto e todo um conjunto de infra estruturas e acessibilidades necessárias para servir o mesmo. Se é verdade e inegável que o novo aeroporto poderá acelerar o processo, também não é menos verdade que o muito trabalho já desenvolvido pelas autarquias em conjunto com diversos organismos facilitam e muito o trabalho para a reconversão dos antigos pólos industriais como os do Barreiro, Aldeia de Paio Pires (Seixal) e Almada, a capacidade de iniciativa das autarquias e neste caso vou referir a do Seixal que em conjunto com a SNEGES (Siderurgia Nacional Empresa de Serviços, SA) elaboraram o Plano Estratégico para a ex-Siderurgia Nacional, como já aqui o dissemos quando foi apresentado este Plano o PS no Seixal demonstrou a falta de visão e de qualquer tipo de programa para a região, pois para alem de uns elementos terem sido contra, outros terem-se abstido e outros votarem favoravelmente, o líder do PS no Distrito de Setúbal e membro da Assembleia Municipal do Seixal apesar da sua assiduidade na mesma deixar muito a desejar, veio logo acusar o município de estar a proceder a ilegalidades bem como a empresa publica que promoveu o estudo e que os antigos terrenos da Siderurgia não deveriam deixar de ser utilizados para outro fim que não fosse o da industria, mesmo que os terrenos dos quais estamos a falar boa parte deles não tenham tido qualquer tipo de actividade industrial, mas como também todos sabemos Vítor Ramalho e os seus companheiros não estavam preocupados, nem nunca estiveram com a actividade da siderurgia pois se alguém vez o tivessem não teriam esta ter deixado ao ponto que chegou, mas parece que agora acordou para a necessidade de uma visão conjunta do distrito de Setúbal, ainda bem mais vale tarde do que nunca, mas felizmente na região houve sempre quem estivesse acordado.
Estou em crer que projectos que já estavam estudados e bem adiantados serão devidamente aproveitados pelos diversos organismos, particularmente no que diz respeito às acessibilidades, o Metro Sul do Tejo, a alternativa à N10 que como está previsto, deverá atravessar o Parque Industrial da Aldeia de Paio Pires (Seixal) e muito importante a Ponte que deverá ligar a Aldeia de Paio Pires (Seixal) ao Barreiro, tudo isto já está previsto e estudado nos planos de reconversão das áreas industrias do Seixal e Barreiro e que deverá agora ser aproveitado da melhor forma, para poupar recursos e rentabilizar devidamente uma infra-estrutura que pelo seu grande investimento necessita ser aproveitada ao máximo, como tal mais do que começar a construir por tudo quanto é lado é necessário aproveitar as áreas que neste momento estão sub aproveitadas e degradas, como é o caso dos terrenos da antiga Siderurgia Nacional, da Quimiparque ou da Margueira, para os quais já existem planos de reconversão interessantes e que agora podem ser facilmente adaptados a uma nova realidade, felizmente enquanto Vítor Ramalho e o PS no distrito de Setúbal dormiam, em Almada ou no Seixal, no Barreiro ou em Palmela por exemplo, outros estavam bem acordados.
P.S, Será que a Presidente da Câmara Municipal do Montijo, Maria Amélia Antunes ainda considera a OTA a melhor localização para o novo aeroporto internacional de Lisboa.
4 Comments:
Então o pessoal não pode progredir por inépcia da câmara??
Na Câmara Municipal do Seixal não existem seres perfeitos, em lá nenhum os haverá, mas neste caso da recuperação dos terrenos da antiga siderurgia, como em muitos outros, tomou um boa iniciativa em parceria como já aqui o referi e que poderá agora facilitar e muito os trabalhos tendo em conta os novos projectos para a região, sei que isso custa a reconhecer a alguns, mas quanto a isso nada a fazer.
JSD LANÇA OUTDOOR A EXIGIR REPARAÇAO DE 2 ESTRADAS MUITO DEGRADADAS
"JSD PROPÕE – PCP CHUMBA
Degradação das estradas do Seixal"
"A Forma como o PCP trata os problemas reais da população é no mínimo lamentável. Uma Vergonha"
Tudo em:
WWW.JUVENTUDESEIXAL.BLOGSPOT.COM
WWW.JSDSEIXAL.COM/BLOG
Escolhido o local do aeroporto faltam agora as travessias, mas parece-me que, uma vez mais, está a escolher-se uma má solução:
Eu continuo a insistir numa travessia apenas ferroviária para o TGV e outros comboios, entre Montijo e Chelas. A rodoviária seria feita entre a Trafaria e Algés, fechando a CRIL que termina subitamente numa rotunda em Algés.
Com a deslocação de parte do trânsito da ponte 25 de Abril para a Trafaria-Algés, a ponte 25 de Abril ficaria disponível para receber o trânsito que usa actualmente o Montijo dada a saturação da 25 de Abril.
O trânsito do novo aeroporto far-se-ia assim, sobretudo pela ponte já existente no Montijo.
Parte do seu actual trânsito transitaria, como disse, para a 25 de Abril ou deixaria existir porque os actuais utentes passariam a utilizar o comboio.
A travessia Trafaria-Algés, por ponte ou por túnel, terá um dia que ser feita porque a CRIL termina de forma abrupta em Algés, o que é absurdo: pode ser agora, daqui a 10, 20 ou 30 anos mas será inevitável e agora sempre se aproveitavam algumas ajudas comunitárias.
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