No Serviço Nacional de Saúde as portas vão-se fechando

As sábias decisões que levaram ao encerramento dos SAP’s de Seixal e Corroios têm transformado a vida dos utentes e dos profissionais de que trabalham nesta área num autentico calvário aqui pelo Concelho do Seixal, são as USF anunciadas com pompa e circunstancia que semana sim, semana não estão na iminência de se desfazerem, para fazer face à falta de médicos de família no centro de saúde de Amora, houve necessidade de se contratar uma empresa privada que assegurasse o Serviço de Atendimento Permanente de Amora, estes médicos foram contratados para trabalharem á peça, provavelmente por isso na semana passada quando ainda faltavam atender muitos pacientes, estes médicos que já haviam certamente cumprido com os objectivos contratualizados com o ministério da Saúde foram embora do Centro de Saúde, mas os utentes esses ainda continuavam por atender e acabou por ser uma medica que já se encontra reformada que assegurou a consulta destes utentes, este é o ponto deprimente a que chegaram os cuidados de saúde no Concelho do Seixal, estes são os verdadeiros resultados de três anos de politicas miserabilistas deste governo do PS. Falar do Garcia de Orta é falar de caos e desumanidade e se o senhor primeiro-ministro José Sócrates tivesse tido o achaque que teve no último fim-de-semana, certamente que não teria chegado somente atrasado à sua homilia, isto acreditando que o senhor Primeiro-ministro também passou pela triagem de Manchester no hospital de são João no Porto como acontece com todos os portugueses, porque em Almada o achaque do senhor José Sócrates seria coisa para estar por lá pelo menos oito horas para ser atendido, pois casos bem mais graves têm um tempo de espera bem elevado.

Enquanto a política de destruição do Serviço Nacional de Saúde vai continuando agora de uma forma mais discreta, os privados continuam a surgir como cogumelos, até 2009 serão inauguradas mais de duas dezenas de unidades hospitalares privadas e aos poucos a saúde que deveria ser um direito de todos nós, transforma-se num negócio somente para alguns, devidamente patrocinado pelo governo do PS.