segunda-feira, janeiro 14, 2008

Gestão do SAP de Amora entregue aos privados?


A destruição do Serviço Nacional de Saúde promovida pelo Partido Socialista tem degradado o acesso aos cuidados de saúde aos portugueses, no Concelho do Seixal temos sentido e de que maneira as consequências destas miserabilistas politicas do governo do PS, assim a partir das 17:00 de hoje não é admirar que o Serviço de Atendimento Permanente na Amora esteja com um tempo de espera superior a três horas, também não é de admirar que o início das obras do novo Hospital a construir no Concelho do Seixal seja eternamente adiado e também não é de admirar que a promessa do novo Centro de Saúde de Corroios não passe disso mesmo uma promessa, apesar de o terreno já estar cedido pela Câmara Municipal do Seixal há alguns anos, a exemplo do que sucedeu com praticamente todos os terrenos cedidos pela CM do Seixal ao estado ao longo das ultimas décadas, o estado não teve que pagar nenhuma verba por esse terreno, por sua vez em Lisboa na 1ª vez que o estado precisou de um terreno camarário teve que pagar por ele, pois mais importante que o deficit do estado é ajudar o antigo ministro António Costa a arranjar verbas para os cofres do município lisboeta e assim todos os subterfúgios são validos para ajudar os amigos, este é só mais um exemplo de como se financiam os amigos da mesma cor politica, reduz-se as verbas a entregar para as autarquias via Orçamento de Estado para depois se poder entregar directamente em mãos amigas.

A política de encerramentos de serviços de saúde tem levado a que se assista um caos nas urgências hospitalares um pouco por todo o país, basta ver os casos das caóticas e desumanas urgências de Almada, Aveiro, Coimbra, Cascais ou Faro por exemplo, mas também os caóticos Serviços de Atendimento Permanente (SAP) como no caso do Concelho do Seixal em que os tempos de espera são elevadíssimos, esta situação de caos e anarquia nos Cuidados de Saúde Primários é uma boa justificação para proceder à privatização dos mesmos, assim em nada nos admiramos com a hipótese de entregar a gestão do SAP de Amora aos privados, esta possibilidade deveria encher de vergonha os que se dizem de esquerda e demonstra uma vez mais que estes encerramentos compulsivos têm uma estratégia e essa estratégia passa por fazer da saúde um negócio, quando a saúde deveria ser um direito inalienável de todos os portugueses.