No Seixal, Mirandela ou Vendas Novas a reorganização (encerramento) de serviços de saúde tem feito um grande serviço, a alguns.
A semana passada ouvia o Ministro do desgoverno socialista Augusto Santos Silva a falar da política do governo para a saúde, e dizia este “os encerramentos de serviços de saúde” emendando logo de seguida para a “reorganização dos serviços saúde”, esta reorganização (encerramento) de serviços de saúde, tem levado a que os grades grupos privados (Mello, Espírito Santo, entre outros) apareçam em força na saúde e sem qualquer problema em reconhecer o apoio do PS a esta situação.
"O futuro Hospital da Terra Quente, em Mirandela, é um exemplo, sendo, segundo o diário, o único que se assume claramente como uma alternativa ao encerramento de serviços públicos.
O resto - um investimento exponencial num sector que já passou dos mil milhões de euros de facturação - vai atrás das classes menos desfavorecidas aquelas que, insatisfeitas com a oferta pública, compram seguros. Dois milhões de portugueses, pelo menos, para já.
«O que se verifica é que em zonas de maior desenvolvimento, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) não dá a resposta mais adequada às necessidades dos cidadãos", explica Teófilo Leite, assumindo que o filão, assumido, é o dos seguros de saúde.
«Cerca de 20% da população portuguesa já têm um seguro de saúde. Porquê? Porque não está satisfeita com o SNS. Se estivesse, não iria gastar mais dinheiro num seguro», salienta, com o diário a recordar que se tratam, simplesmente, daquilo a que chama ironicamente de «círculo virtuoso»: mais seguros puxam mais investimentos privados na saúde, que puxarão mais seguros...
De resto, por exemplo, nas Urgências, os privados asseguraram, em 2006, 750 mil, um crescimento de 10% face a 2005."
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