segunda-feira, junho 04, 2007

Diz que é uma espécie de esquerda

Para o sindicalista António Chora, da Autoeuropa de Palmela, «houve um erro de avaliação profundo por parte da CGTP ou de quem a levou à greve» tendo em conta que a adesão na Autoeuropa foi baixa qual terá sido o envolvimento do coordenador António Chora neste processo, pois na península de Setúbal existiram empresas em que a adesão foi muito significativa a paralisação da Portucel e da Lisnave comprovam-no.
Estas suas declarações levam-me a pensar que António Chora estava mais preocupado com os seus objectivos pessoais ou partidários (BE), do que com os interesses dos trabalhadores.

O mesmo discurso tiveram Daniel Oliveira como já aqui o dissemos, Miguel Portas e também o líder supremo Francisco Louçã, este ultimo na sua superioridade moral e intelectual que está acima do comum dos mortais disse o seguinte sobre o seu candidato à CM Lisboa «se José Sá Fernandes estivesse há mais tempo na Câmara de Lisboa não teria havido negócio com a Bragaparques», uma vez mais a notável inteligência do querido líder bloquista sobrepôs-se à sua selectiva memória, porque esqueceu-se de um pequeno grande pormenor, o Bloco de Esquerda aprovou a negociata com a Bragaparques na Assembleia Municipal, este triste negocio só contou com a oposição do PCP e do PEV.

«Nova forma de fazer política» tal como o Vítor Dias também eu, vou ali e já venho.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

A posição do BE acerca da greve geral deixa bem claro duas coisas:
1 - Estes senhores não passam de uns burguesesitos que apenas pensam no seu umbigo, primeiro foram a favor da greve, depois como não foi um estrondo mediático (e porque a política para eles faz-se de mediatismo e marketing não de causas ou de realidades), recuaram e distânciaram-se dela, esquecendo a justiça da luta que desenvolvem os trabalhadores e o povo e mandando às malvas e desrespeitando as centenas de milhar de trabalhadores que fizeram greve e os 25.000 sindicalistas que muito trabalharam e lutaram para que tal fosse possível.
2 - O problema do BE é que está demasiado distante do povo e dos trabalhadores para perceber as suas razões de queixa e as suas lutas. A prova disso foi o facto de terem reconhecido no congresso que o BE tem que corrigir a lacuna da falta de elementos seus nos sindicatos. Francisco Louçã deve ter ficado desgostoso, pois foi para a Auto-Europa pôr-se em frente às câmaras à espera dos louros. Afinal... o Chora não lhe proporcionou medalhas, Como tal, vem agora demarcar-se da luta dos trabalhadores. Aquilo não passa de uma dúzia de intelctualoides, todos sábios na verborreia filosófica, convencidos de que sabem do que falam, e não sendo trabalhadores (são apenas trabalhadores da prosápia) nem sendo sindicalistas, acham-se capazes de ditar leis sobre o sindicato daqueles que trabalham.
Cumprimentos

6:45 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

«O mesmo discurso» teve, também, o João Proença UGT. E discursos no mesmo sentido foram os dos sete membros do governo de serviço à negação da greve geral. Para os choras, os portas, os louçãs, os proenças, etc, as coisas eram simples: ou a greve geral fracassava ou o fracasso era deles. Ora, a Greve Geral não fracassou...
E a luta vai continuar.
Abraços.

10:38 da manhã  

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