quarta-feira, setembro 26, 2007

Para os que ignoram o drama dos colombianos

Nos últimos dias via um documentário na dois sobre perseguições a comunidades indígenas e um dos casos era na Colômbia, um jovem de 21 anos desapareceu, a sua mãe logicamente fez queixa ás autoridades, passado meia dúzia de dias a senhora recebeu a triste noticia de que o seu filho estava morto, diziam as autoridades por ser um suposto guerrilheiro das FARC ou ELN, na verdade o jovem nunca se tenha aproximado sequer de um qualquer movimento guerrilheiro e só a confissão de um arrependido para-militar levou à detenção de outros para-militares e militares do exercito colombiano que participaram no terrível homicídio que infelizmente não se ficou por este jovem, já aqui o dissemos por diversas vezes a triste realidade da Colômbia deveria ser do conhecimento de todos.

A noticia abaixo vinha no DN de dia 19/9/07

“Número de assassínios aumentou 25% em relação a dados de 2005
Detenções, torturas, assassínios: 2006 foi o ano mais violento para os sindicalistas, com 144 a serem mortos devido à sua actividade. Um relatório da Confederação Internacional de Sindicatos (CSI) revela um aumento de 25% no número de assassínios em relação a 2005. Como nos estudos anteriores, a Colômbia, com 78 mortes, foi o país mais violento.

"Os trabalhadores que procuram melhorar a vida através de actividades sindicais confrontam-se cada vez mais com a repressão", afirmou o britânico Guy Ryder, secretário-geral da CSI, no prefácio do relatório. O documento, que analisa a situação em 168 países, aponta a Colômbia como o caso mais preocupante.

"O Presidente Álvaro Uribe procura convencer o mundo de que a situação está a melhorar, mas é mentira", disse Ryder. A maioria dos 78 sindicalistas mortos naquele país da América Latina foram vítimas dos paramilitares. Outro dos países em destaque no relatório da CSI são as Filipinas, onde uma onda de violência anti-sindicalista levou à morte de 33 pessoas. O documento dá ainda conta de desaparecimentos, espancamentos, detenções e ameaças a sindicalistas nos cinco continentes.”