O senhor rigoroso importa-se de explicar
A demissão de José Vilaça do cargo de presidente da administração da Empresa de Meios Aéreos SA deveu-se à «falta de meios humanos e técnicos» e quanto ao capital da empresa, disse à Lusa fonte da Administração Interna.
Outro dos motivos apresentados por José Vilaça - entretanto já substituído por Rogério Pinheiro - foi a «falta de solução em relação à realização do capital social da empresa», disse a mesma fonte.
Instado pela Lusa a comentar a demissão, o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, afirmou «não ter qualquer comentário a fazer, excepto louvar o trabalho desenvolvido por José Vilaça», que renunciou ao cargo cerca de dois meses depois de a sua nomeação ter sido aprovada pelo Governo.
A Lusa tentou obter um comentário de José Vilaça - escolhido ainda pela equipa do antigo MAI António Costa - sobre as razões que levaram à sua demissão mas até ao momento foi impossível.
Uma outra fonte da Administração Interna disse à Lusa que o administrador demissionário, que tomou posse a 12 de Junho, também «não gostou que entidades externas à Empresa de Meios Aéreos se tivessem intrometido em assuntos internos».
O principal motivo apresentado prende-se com a falta de realização do capital social da EMA, no valor de 54 milhões de euros, inteiramente subscrito pelo Estado, em numerário e em espécie.
Na data da constituição da sociedade (Diário da República de 12 de Junho deste ano) encontrava-se apenas realizada a parcela de 5.369.169 euros, correspondente à parte paga pelo Estado à Heliportugal, empresa que ganhou o concurso para fornecimento de dez helicópteros.
O valor (5,369 milhões de euros) corresponde ao pagamento da primeira tranche da aquisição dos helicópteros pesados Kamov 32A11BC (seis) e ligeiros Ecureil AS-350 B3 (quatro), para operações de socorro e Missões de Estado.
Ou seja, o Estado pagava à Heliportugal directamente mas a verba era considerada como sendo capital já realizado da EMA, empresa de capitais públicos tutelada directamente pelo MAI.
O montante em falta para completar os 54 milhões de capital social da EMA, no valor de 48.630.831 de euros, estava previsto realizar em duas tranches: a primeira de 41.630.831 euros, no prazo de 30 dias a contar da data da constituição da sociedade (até 12 de Julho de 2007), e a segunda de 7 milhões de euros, agendada em 2008.
É impressão minha ou as calinadas deste governo estão a um ritmo imparável, se alguém perceber a confusão que vai nesta empresa criada nos tempos de reinado de António Costa na Administração Interna faça o favor de explicar e depois ainda enchem a boca para falar de rigor.
Só mais uma pequena nota a demissão surgiu um pouco depois das eleições de Lisboa como convém.
Outro dos motivos apresentados por José Vilaça - entretanto já substituído por Rogério Pinheiro - foi a «falta de solução em relação à realização do capital social da empresa», disse a mesma fonte.
Instado pela Lusa a comentar a demissão, o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, afirmou «não ter qualquer comentário a fazer, excepto louvar o trabalho desenvolvido por José Vilaça», que renunciou ao cargo cerca de dois meses depois de a sua nomeação ter sido aprovada pelo Governo.
A Lusa tentou obter um comentário de José Vilaça - escolhido ainda pela equipa do antigo MAI António Costa - sobre as razões que levaram à sua demissão mas até ao momento foi impossível.
Uma outra fonte da Administração Interna disse à Lusa que o administrador demissionário, que tomou posse a 12 de Junho, também «não gostou que entidades externas à Empresa de Meios Aéreos se tivessem intrometido em assuntos internos».
O principal motivo apresentado prende-se com a falta de realização do capital social da EMA, no valor de 54 milhões de euros, inteiramente subscrito pelo Estado, em numerário e em espécie.
Na data da constituição da sociedade (Diário da República de 12 de Junho deste ano) encontrava-se apenas realizada a parcela de 5.369.169 euros, correspondente à parte paga pelo Estado à Heliportugal, empresa que ganhou o concurso para fornecimento de dez helicópteros.
O valor (5,369 milhões de euros) corresponde ao pagamento da primeira tranche da aquisição dos helicópteros pesados Kamov 32A11BC (seis) e ligeiros Ecureil AS-350 B3 (quatro), para operações de socorro e Missões de Estado.
Ou seja, o Estado pagava à Heliportugal directamente mas a verba era considerada como sendo capital já realizado da EMA, empresa de capitais públicos tutelada directamente pelo MAI.
O montante em falta para completar os 54 milhões de capital social da EMA, no valor de 48.630.831 de euros, estava previsto realizar em duas tranches: a primeira de 41.630.831 euros, no prazo de 30 dias a contar da data da constituição da sociedade (até 12 de Julho de 2007), e a segunda de 7 milhões de euros, agendada em 2008.
É impressão minha ou as calinadas deste governo estão a um ritmo imparável, se alguém perceber a confusão que vai nesta empresa criada nos tempos de reinado de António Costa na Administração Interna faça o favor de explicar e depois ainda enchem a boca para falar de rigor.
Só mais uma pequena nota a demissão surgiu um pouco depois das eleições de Lisboa como convém.
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