Siderurgia Nacional - testemunho de um crime
"De facto, por apenas 3,750 milhões de contos, a nova empresa ficou proprietária de todas as instalações e equipamentos das fábricas da Maia e de Aldeia de Paio Pires, das respectivas linhas de produção, correspondendo tudo a uma área de 83 hectares. Mas, para além disso, ficou a deter, também, 5 milhões de contos em stocks (isto é, produtos já fabricados, que, só eles, valiam mais do que o preço pago por tudo) e, como cereja em cima do bolo, de mais 9 milhões de contos em créditos, ou seja, valores a receber por vendas feitas antes de terem comprado as fábricas. Contudo, o Estado português, que abriu mão dos seus créditos, assumiu, pelo contrário, todos os débitos existentes à altura da venda.
Resumindo: a RIVA comprou por menos de 4 milhões de contos aquilo que valia, no mínimo, 14 milhões de contos. Sendo assim, não espanta sabermos que, tempos depois, cedeu a sua posição aos seus parceiros espanhóis por um valor que rondou os 20 milhões de contos."
Acima temos somente um excerto de um texto que eu tomei a liberdade de retirar do blog Uma Terra sem Amos, é sobre os diversos crimes que se cometeram na Siderurgia Nacional, aquando da privatização da SN-Empresa de Produtos Longos, de Aldeia de Paio Pires e da Maia.
1 Comments:
lamento que tambem não se fale da forma como a empresa de consultadoria galega avaliou toda a estrutura da SN dizendo que era de optimas instalações, equipamento de qualidade, grande espaço, e mais grave com profissionais de boa qualidade com baixo salário
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