Prós e contras
Mais um debate sobre a IVG e uma vez mais os defensores do Não mantêm a sua campanha de baixo nível e agora que estamos na parte decisiva o nível tende a baixar mais, à falta de argumentos eles tendem a levar a questão para assuntos que não estão em discussão neste referendo, mas no calor da discussão deixam cair a máscara e Fernando Santos disse aquilo que pensam e defendem grande parte dos defensores do Não que a actual lei está mal e que as mulheres que abortam por mal formação do feto e por violação são criminosas, nunca pensei dizer isto mas prefiro ouvi-lo como treinador do Benfica, a escritora Rita Ferro elaborou um pequeno texto em que para ela a mulher que vai abortar o faz por coisas fúteis, como não engordar ou comprar um carro novo, a fadista Katia Guerreiro tem um dom enquanto ela fala eu não a escuto, Aguiar Branco que foi ministro da justiça teve a grande lata de dizer que o que estava em causa não era o código penal e que não concordava com esta pergunta que vai a referendo, mas depois foi lembrado que votou favoravelmente esta pergunta na Assembleia da Republica o que por si só demonstra bem a grande hipocrisia de grande parte dos defensores do Não.
Do lado do Sim gostei do texto da Lídia Jorge onde tentou “retratar” o sofrimento que é para uma mulher ter que recorrer ao aborto, só alguém muito estúpido pode pensar o contrário, as participações dos apoiantes do Sim no geral centraram-se na questão a que temos que dar resposta, que é o aborto clandestino, com todos os problemas que dai advêm para a mulher, votando sim as mulheres deixaram de ser criminalizadas por uma situação que a maioria dos portugueses não considera crime e poderão ter acesso a cuidados de saúde que ajudarão a resolver um grave caso de saúde publica, votando Não é manter a actual situação em que o aborto é liberalizado só que feito na clandestinidade em que as mulheres são duplamente penalizadas, alem de não poderem recorrer a serviços de saúde ainda são consideradas criminosas.
(Finalmente conseguimos colocar um post, porque todos os que tentamos colocar ao longo da semana saíram em branco.)
Do lado do Sim gostei do texto da Lídia Jorge onde tentou “retratar” o sofrimento que é para uma mulher ter que recorrer ao aborto, só alguém muito estúpido pode pensar o contrário, as participações dos apoiantes do Sim no geral centraram-se na questão a que temos que dar resposta, que é o aborto clandestino, com todos os problemas que dai advêm para a mulher, votando sim as mulheres deixaram de ser criminalizadas por uma situação que a maioria dos portugueses não considera crime e poderão ter acesso a cuidados de saúde que ajudarão a resolver um grave caso de saúde publica, votando Não é manter a actual situação em que o aborto é liberalizado só que feito na clandestinidade em que as mulheres são duplamente penalizadas, alem de não poderem recorrer a serviços de saúde ainda são consideradas criminosas.
(Finalmente conseguimos colocar um post, porque todos os que tentamos colocar ao longo da semana saíram em branco.)
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