Oito meses depois de uma carta ao Primeiro-Ministro
" O JN de hoje revela mais um caso, terrivelmente chocante, de mais uma vítima da insensibilidade e frieza de juntas médicas da CGA e, de novo, na área da educação. Segundo a notícia, trata-se de «uma funcionária pública, Maria do Carmo Rocha, auxiliar de acção educativa na Escola Secundária Augusto Gomes, em Matosinhos, a quem foi diagnosticado quatro tumores» e que «foi obrigada a regressar ao trabalho, ou melhor, a permanecer esticada numa cama, durante um mês, dentro de um gabinete na própria escola. E tudo porque a junta médica a que foi submetida recusou-lhe prolongar a baixa, mesmo na altura em que praticamente acabara de ser operada e lhe ter sido extraído um tumor.»Entretanto, esta notícia contem um elemento que, a meu ver, merece alguma atenção: é que Maria do Carmo Rocha, segundo o JN «até já escreveu, em Outubro de 2006, a José Sócrates, que através de carta assinada pelo chefe de gabinete, lhe prometeu "prestar a devida atenção".»
Como é óbvio, não me passa pela cabeça responsabilizar o primeiro-ministro José Sócrates pelo andamento de todas as cartas que recebe mas também ficaria mais reconfortado se tivesse a certeza de que uma carta a expor um problema com contornos tão dramáticos não recebeu uma resposta tipo «chapa cinco» por parte do chefe de gabinete de José Sócrates. E é por isso e para não ficar com a sensação de que, para alguns, tudo se resume a debitar umas palavras de compaixão e preocupação à espera que a «onda» passe, que considero ser indispensável a divulgação pública pelo gabinete do primeiro-ministro de qual foi a tramitação - e respectivos prazos - desta carta para se perceber melhor como se passaram oito meses de indiferença e não se tenha visto o mais pequeno sinal da «devida atenção».
E, desculpem lá qualquer coisinha, mas até estas informações serem prestadas, será com reservas e desconfianças que vou ficar a recordar-me das recentes e muito condoídas palavras de José Sócrates sobre estes tristes casos."
Este post foi roubado aqui.
Como é óbvio, não me passa pela cabeça responsabilizar o primeiro-ministro José Sócrates pelo andamento de todas as cartas que recebe mas também ficaria mais reconfortado se tivesse a certeza de que uma carta a expor um problema com contornos tão dramáticos não recebeu uma resposta tipo «chapa cinco» por parte do chefe de gabinete de José Sócrates. E é por isso e para não ficar com a sensação de que, para alguns, tudo se resume a debitar umas palavras de compaixão e preocupação à espera que a «onda» passe, que considero ser indispensável a divulgação pública pelo gabinete do primeiro-ministro de qual foi a tramitação - e respectivos prazos - desta carta para se perceber melhor como se passaram oito meses de indiferença e não se tenha visto o mais pequeno sinal da «devida atenção».
E, desculpem lá qualquer coisinha, mas até estas informações serem prestadas, será com reservas e desconfianças que vou ficar a recordar-me das recentes e muito condoídas palavras de José Sócrates sobre estes tristes casos."
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