sexta-feira, julho 06, 2007

Enquanto uns lutam, outros calam.



Guimarães foi palco de uma grande jornada de luta mais de 25 000 trabalhadores manifestaram o seu descontentamento pelas ruas da cidade berço, contra a flexigurança que em Portugal não será mais do que a liberalização dos despedimentos, contra a precariedade e o desemprego, contra este governo dito socialista, mas que cada vez mais utiliza métodos fascistas e exigindo uma Europa mais justa, mais social, mais progressista.

Enquanto a CGTP estava empenhada em fazer escutar a voz dos trabalhadores junto dos ministros que se reuniam no interior do Pavilhão de Guimarães, o Secretário-geral da UGT João Proença dizia que este não era o momento para manifestações porque em 1º lugar esta a presidência da União Europeia, ou seja, este senhor que se diz sindicalista e defensor dos trabalhadores acha que em primeiro lugar está a defesa do governo do seu partido o PS, os graves problemas que os trabalhadores portugueses enfrentam ficam para outra oportunidade, porque a resolução dos problemas dos trabalhadores nunca foram nem nunca serão o principal objectivo da central dita sindical, a UGT existe para dar legitimidade a acordos que só prejudicam os trabalhadores.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Gosto do que escreve mas tem que despir a casaca comunista e criticar esta câmara das atrocidades que está fazendo neste concelho. " os tempos são de mudança companheiro" !!!!!!!!!

9:57 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Não me admira que exista alguns que vistam a casaca que melhore lhes fica, ou que mais lhes convém, naquilo que me diz respeito só tenho uma, é uma questão de classe eu tenho e assumo-a, quanto ás atrocidades se estamos a falar de ilegalidades nada como denuncia-las, se estamos a falar de opções politicas essas serão julgadas em 2009, mas até lá e como é e será o nosso timbre a participação da população é fundamental para se desenvolver um projecto de poder local assente nos anseios da população.

Também desde já lhe digo a si e a quem nos visita que a mudança da sociedade está longe de se fazer nas autarquias ainda para mais quando estas estão cada vez mais condicionadas pelo poder central, infelizmente os maiores problemas dos portugueses estão longe de poder ser resolvidos pelo poder local, embora no concelho do Seixal o poder local substitua por diversas vezes o governo. Eu gostaria que os tempos fossem de mudança, mas provavelmente a mudança que eu anseio não será a mesma que a que pretendes “companheiro”.

aldeia-pp

3:33 da tarde  

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