Segurança social / Siderurgia Nacional

Quando oiço falar na falta de sustentabilidade da segurança social, lembro me sempre do mal que foi feito na Siderurgia Nacional em que para privatizar se pôs milhares de homens ainda com capacidade para trabalhar, com reformas antecipadas e outros com subsidio de desemprego, a SN foi dividida em diferentes empresas e depois “oferecidas”, pois em alguns casos aquilo que os compradores deram por elas só o que havia em stock e a receber de fornecedores superava o preço despendido, agora a Lusosider de capital brasileiro faz um perseguição brutal aos trabalhadores que ainda pertencem aos quadros de empresa e reivindicam melhores condições, chegando ao ponto de suspender trabalhadores no dia de aniversario e depois fazerem um processo de despedimento no dia 25 de Abril, quando depois oiço o ministro dizer que temos leis do século passado, que é preciso flexibilizar para dar mais competitividade, penso que na verdade eles não querem inovar nada, pelo contrario querem regredir dois séculos onde o trabalhador nada vale, sendo algo que se pode descartar sempre que convém.

Casos como o da Siderurgia Nacional são muitos, em vez de se modernizar as empresas e apostar na produção nacional, foi-se pela solução mais fácil despedir os trabalhadores e privatizar e depois admiram-se que as contribuições para segurança social diminuam.