2840 não se conforma
A nossa Aldeia de Paio Pires é parte integrante e fundamental do Concelho Seixal.
Esta é sem qualquer tipo de duvida uma canção marcante e nada melhor que um dos seus protagonistas para a descrever:
"A 'Canção do Seixal', é um convite para uma viagem à génese da nossa Portugalidade, sua diáspora e miscigenação. Os êxodos e caminhadas em direcção a uma terra prometida, o 'Seixal' imaginário de um sonho colectivo.Ter na bagagem a lembrança e consciência da nossa herança multi-étnica e pluricultural, que é riquíssima, fez com que me parecesse ser natural cruzar nesta canção paisagens musicais tais como; a solidão de uma flauta lá ao sul de tudo, recordando contos mouros, com um berimbau brasileiro oriundo de um ritual nativo. A gaita-de-foles transmontana das lendas celtas, com chulas e bombos ancestrais. O murmúrio de um canto colectivo da planície alentejana, com vozes femininas de um folclore minhoto. Os ritmos africanos entrelaçados com adufes e fandango. O baile mandado com o hip-hop. A guitarra de fado com os ornamentos de cordas árabes. O cigano e o judeu, o celta e o árabe. Enfim?um pouco de todos nós!E tudo isto com sabor português, nosso?Naturalmente que vivemos em 2009 e há que contemporizar um som, uma forma. Daí que se recorreu também a recursos electrónicos, para que o processo de comunicação seja correcto e autentico, o do nosso tempo."O Seixal somos nós, o Seixal sou eu" é talvez apanágio de pensar localmente mas agir globalmente."
Rui Filipe
Esta é sem qualquer tipo de duvida uma canção marcante e nada melhor que um dos seus protagonistas para a descrever:
"A 'Canção do Seixal', é um convite para uma viagem à génese da nossa Portugalidade, sua diáspora e miscigenação. Os êxodos e caminhadas em direcção a uma terra prometida, o 'Seixal' imaginário de um sonho colectivo.Ter na bagagem a lembrança e consciência da nossa herança multi-étnica e pluricultural, que é riquíssima, fez com que me parecesse ser natural cruzar nesta canção paisagens musicais tais como; a solidão de uma flauta lá ao sul de tudo, recordando contos mouros, com um berimbau brasileiro oriundo de um ritual nativo. A gaita-de-foles transmontana das lendas celtas, com chulas e bombos ancestrais. O murmúrio de um canto colectivo da planície alentejana, com vozes femininas de um folclore minhoto. Os ritmos africanos entrelaçados com adufes e fandango. O baile mandado com o hip-hop. A guitarra de fado com os ornamentos de cordas árabes. O cigano e o judeu, o celta e o árabe. Enfim?um pouco de todos nós!E tudo isto com sabor português, nosso?Naturalmente que vivemos em 2009 e há que contemporizar um som, uma forma. Daí que se recorreu também a recursos electrónicos, para que o processo de comunicação seja correcto e autentico, o do nosso tempo."O Seixal somos nós, o Seixal sou eu" é talvez apanágio de pensar localmente mas agir globalmente."
Rui Filipe